quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O CASO RAPUNZEL NÃO FOI INVESTIGADO...

Depois de analisar a vida do Coelhinho Maconheiro e denunciar a injustiça contra o Lobo Mau, quero que vocês pensem comigo como tem furos no CASO RAPUNZEL.
Há muitos anos em um reino distante, muitos crimes não foram investigados. Vamos aos fatos.

OS PAIS
A mãe de Rapunzel era uma dondoca. Cobiçava os rabanetes da vizinha. Usava a gravidez como moeda e fingiu uma depressão, chantageando emocionalmente o marido, o que o levou a fazer uma série de delitos. O marido provavelmente cansado de mimimis, sistematicamente invadia o quintal da vizinha e furtava os rabanetes. Quando foi pego negociou de forma sórdida a criança que era esperada pelo casal, que foi entregue logo após o nascimento.

A VIZINHA
Só posso concluir que se tratava de uma mulher amargurada que se autodenominava feiticeira. Afastando de si qualquer pessoa ou contato mais intimo. Sua vida era um mistério. Não se sabia de onde tinha vindo ou o que fazia por ali. O que acho mais incrível, é que educou Rapunzel até seus doze anos em “liberdade”. Quando deixava de ser uma menina e ganhar corpo de mulher, foi trancada em uma torre. Quem sabe nutria um sentimento além de uma mãe de criação. Desejo sexual mesmo.
A TORRE
O imóvel ficava em um lugar afastado e não faço ideia como passou despercebido para os órgãos de fiscalização daquele reino. Tinha 20 metros de altura e nenhuma porta. A tal “feiticeira” usava argumentos religiosos para que a moça não cortasse os cabelos, mas na verdade estava sem treino para subir a escada externa e queria uma linda TEREZA loira. A torre era uma alcova e Rapunzel se submetia a toda espécie de caprichos da dita feiticeira. Observem o formato fálico da torre. Pois bem, um Príncipe que passava por lá se atocaiou por dias até descobrir o Modus Operandi da senhora e conseguir assim realizar suas fantasias. Não foi nada difícil conquistar a moça carente, solitária e totalmente subjugada.

A TRAIÇÃO
Um dia Rapunzel de ressaca e um pouco confusa, disse que a feiticeira era mais gorda que o príncipe. Pronto, apunhala duplamente o coração dela. Gorda e traída. Vamos combinar que é demais mesmo.

A VINGANÇA
A feiticeira finalmente tira Rapunzel da torre e a envia para um deserto. O Príncipe desmascarado pela feiticeira tenta o suicídio se jogando do alto da torre. Mas deu azar, caiu sobre espinhos e furou os olhos. Passou anos vagando sem rumo. 

O REENCONTRO
Anos depois de isolamento o Príncipe ouve a linda voz de Rapunzel e reconhece de imediato. Ela por sua vez não consegue imaginar que aquele fedorento, barbudo e com pele arruinada pelo sol, um dia havia agitado seus hormônios. Em uma crise de choro, tamanho foi sua decepção de ver o gostosão transformado em um traste, acaba derrubando lágrimas em seus olhos. Pior de tudo é que o curou. Dali para frente nada mais tinha a fazer a não ser apresentar seus filhos gêmeos e tentar descolar um teste de DNA. Reino é reino.

CONCLUSÃO
Naquele tempo não existiam Conselhos Tutelares e muito menos o SICRIDE - Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas. Por isso não foi investigada a venda e o desaparecimento de um recém-nascido. 
O desaparecimento do Príncipe também foi abafado pelo serviço de inteligência do reino. Porém depois do retorno exigiu a demissão do chefe que era pançudo. Porém a dúvida continuou. Ele era pançudo por que não fazia nada ou não fazia nada porque era pançudo?
A tal feiticeira depois de ter comprado um bebê e abusar sexualmente de menor continua solta, cheia de botox e megahair.
Triste é a sociedade hipócrita!